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Publicado em: 4 de outubro de 2019

Foto Neuromarketing: a ciência por trás do comportamento de compra

Neuromarketing: a ciência por trás do comportamento de compra

De todas as especialidades necessárias para a construção de estratégias eficazes de comunicação, aprender a segmentar a linguagem e a estrutura das ações à sua persona é basilar. Sem isso, seus esforços podem ser em vão. Não é à toa que a neurociência e o marketing estão sempre de mãos dadas quando falamos em marcas de sucesso. Por isso, a Priory Comunicação traz alguns insights para você entender onde o neuromarketing entra em seus conteúdos de marca.

 

O conceito neuromarketing

O neuromarketing tem como objetivo entender quais processos mentais estão por trás das preferências de um público. Do momento da compra à jornada de fidelização de um cliente, existem inúmeras escolhas que não são reconhecidas como ações conscientes.

 

Isso significa que determinados estímulos podem ativar escolhas inconscientes no cérebro humano. Para que fique mais objetivo, vamos a um resumo de como o cérebro humano funciona.

 

O cérebro humano é dividido em 3 partes:

Cérebro reptiliano: ativado por emoções primitivas (fome, medo, raiva) e responsável pelo controle da nossa sobrevivência (respiração, batimento cardíaco).

 

Cérebro Límbico: ativado pelas respostas cerebrais aos nossos 5 sentidos. Essa é a parte responsável por um grande armazenamento de informações e por nossas emoções mais complexas (amor, saudade, nostalgia, inseguranças).

 

Neocórtex: É a parte do cérebro responsável pelo raciocínio lógico e pelas respostas que caracterizam nosso lado social (introversão, timidez, desenvoltura).

 

Diante disso, o neuromarketing atua no despertar dos cérebros límbico e reptiliano, com estímulos que levam o seu público a entender, de forma racional, que você sabe exatamente quem ele é e que entende, de fato, do que ele precisa.

 

O objetivo da maioria das ações de comunicação que levam o neuromarketing como ponto de partida é criar uma narrativa autêntica e simples que invoque uma resposta emocional positiva da persona da marca.

 

Como o neuromarketing funciona

Tradicionalmente, profissionais de marketing estão preocupados com mais do que simplesmente medir as preferências do consumidor. Eles também tentam transformá-las, despertar novas preferências.

 

Pesquisadores de neurociência investigam há algum tempo o neuromarketing e sua influência nas decisões de compra. Aqui estão algumas maneiras pelas quais o neuromarketing pode ser usado para diminuir distâncias entre a sua marca e o consumidor:

 

Imagens

Uma imagem é capaz de aumentar a fixação de uma informação em 65% em nosso cérebro. Por isso, imagens funcionam melhor que textos quando queremos ampliar a aderência de uma marca na memória das pessoas.

 

Isso não significa que o texto deva ser deixado de lado. Muito pelo contrário. Mas a verdade é que um texto vendedor aliado a uma imagem de baixo impacto não vai fazer muito pela sua marca. Use bastante imagens, fotos, infográficos.

 

Por isso é muito importante profissionalizar as imagens relacionadas à sua marca. Pare para pensar: o Instagram é uma rede social essencialmente visual e todas as marcas de destaque estão nele. Por quê? Porque vender, criar aproximação e autoridade é mais fácil a partir de estímulos visuais.

 

Rostos e personificação

Aqui, tanto na imagem quanto no texto, nos sentimos mais atraídos por pessoas vivendo experiências legítimas. Por isso, tenha em mente que ter imagens com pessoas e conteúdos que expressam problemas reais são formas mais assertivas de abordar o seu público.

 

Sobre a adequação do conteúdo textual, já escrevemos um artigo sobre Persona que pode te ajudar.

 

Cores

A importância de profissionalizar a comunicação de uma marca está nos detalhes que fazem toda a diferença. O estudo da psicologia das cores faz parte da formação de um designer e é visto por especialistas como fator primordial para o sucesso de uma marca.

 

O neuromarketing entra aqui como uma resposta natural do nosso cérebro aos diferentes estímulos das cores. Cada cor é responsável por uma sensação, por um lugar no imaginário.

 

Sabendo disso, é possível decidir quais sensações você quer despertar e a partir daí escolher as cores que vão no seu logotipo, nos rótulos dos produtos, no site, nas redes sociais e na comunicação interna da empresa.

 

Preço

Sabia que a disposição do preço da sua oferta também impacta inconscientemente como o seu público avalia o custo-benefício dos seus produtos?

 

O ser humano tem pouca habilidade de avaliar o valor intrínseco das coisas, tornando a comparação um parâmetro quase padrão para a avaliação dos produtos. Ou seja, caro e barato são percepções que dependem de um referencial.

 

 

Existe, por exemplo, a técnica da ancoragem. Para aplicá-la é bem simples. Vamos a um exemplo: mostre um “pacote” com vários produtos, cada um com seu respectivo preço. Depois, mostre o valor total da compra. Ao apresentar um valor abaixo da soma em uma promoção, você cria a percepção de custo-benefício em relação ao preço original do produto.

 

A ancoragem foi descoberta em 1974 pelos psicólogos Amos Tversky e Daniel Kahneman (que ganhou o Nobel de economia).

 

Reconhecemos essa técnica também em redes de fast food. Se o menor sanduíche custa R$ 16, o médio custa R$ 17 e o grande R$ 19, o próprio menu induz o consumidor a sempre ver vantagem em pedir o lanche maior.

 

Conteúdo e persuasão

Muitas marcas acreditam que falar delas é o bastante. Enaltecer a sua qualidade, no entanto, não é o primeiro passo.

 

Devemos pensar conteúdos que dialoguem com pessoas, indivíduos. E que pessoas? Todo mundo? Todo mundo, não. Falamos com a sua persona, que é o cliente ideal.

 

Ao falar da realidade da persona, das dores e angústias da persona, você passa a usar com inteligência o poder de persuasão da marca. Um conteúdo persuasivo conduz o leitor por uma jornada capaz de comprovar que sua marca resolve o problema dele.

 

Além de adotar uma produção não centralizada na marca também é preciso estudar formas de criar gatilhos emocionais. Por isso, fala-se tanto em gatilhos mentais ao tratarmos de neuromarketing.

 

Os gatilhos mentais são estratégias de copywriting que tornam o seu texto mais emotivo e, consequentemente, mais vendedor.

 

Os gatilhos são muitos. Mas veja, por exemplo, como funciona o gatilho da escassez, que promove a sensação de urgência:

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Em breve, traremos um artigo sobre os gatilhos mentais mais poderosos. Acompanhe nosso blog!

 

Outros pontos importantes de serem entendidos na relação entre neuromarketing e produção de conteúdo são Storytelling e Call to Action. Por quê? Respondemos abaixo:

 

  • Storytelling: não existe conexão mais íntima e segura que a de uma história bem contada. Sua marca deve usar a “contação” de histórias a favor de uma interação mais significativa com a sua persona.
  • Call to Action: Facilite o caminho que você deseja que o seu consumidor faça com uma chamada para ação. Ela é muito comum em sites, e-mails e anúncios. Geralmente, um Call to Action (ou CTA) explora termos no imperativo como “acesse”, “clique”, “saiba”, “confira”, “baixe” e afins.

 

Falar sobre neuromarketing é um desafio, pois podemos abranger inúmeras formas e exemplos que comprovam sua importância. Mas se você chegou até aqui, já percebeu que, como consumidor, foi impactado inúmeras vezes pelo neuromarketing ao longo da vida. Certo?

 

As pesquisas em neuromarketing avançam em alta velocidade e trazem, constantemente, inovações para o mercado de comunicação.

 

Por isso, dominar todos detalhes de uma boa estratégia de comunicação exige muito estudo. Não deixe sua marca nas mãos de quem entrega o básico, sem profundidade.

 

Profissionalize sua comunicação. Fale com a equipe da Priory Comunicação.

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