Publicado em: 14 de maio de 2025

Conteúdo espontâneo e descontraído: como conquistar a Geração Z
Na era dos filtros e da perfeição polida, a Geração Z surge como um sopro de ar fresco no marketing digital. Com uma relação quase orgânica com as redes sociais, especialmente o TikTok, esse público valoriza acima de tudo o conteúdo autêntico, imperfeito e real. Para as marcas que desejam se conectar com esses consumidores de forma relevante, a chave está em adotar uma comunicação mais espontânea, criativa e descontraída.
Autenticidade acima da estética
Ao contrário das gerações anteriores, que priorizavam a imagem impecável e a estética bem elaborada, a Geração Z prefere conteúdos que pareçam reais. Eles não querem ver vídeos superproduzidos – querem ver pessoas de verdade, com histórias reais e, muitas vezes, ângulos tortos, trilhas sonoras improvisadas e legendas irônicas.
Essa espontaneidade não é sinal de desleixo, mas de autenticidade. É uma estética pensada para parecer não pensada. E o resultado disso é engajamento genuíno. Um vídeo caseiro com linguagem informal pode gerar mais conexão e alcance do que uma campanha publicitária com altos investimentos em produção.
O papel dos influenciadores e criadores de conteúdo
Dados da plataforma Mavely revelam que os influenciadores exercem um impacto direto nas decisões de compra da Geração Z. Cerca de 47% dos jovens afirmaram utilizar guias de presentes criados por influenciadores, um número significativamente maior do que os 25% da média geral de consumidores. Além disso, 56% disseram que seus presentes de fim de ano foram inspirados por conteúdos promovidos por esses criadores.
Isso mostra que a Geração Z não apenas consome conteúdo, mas confia nas recomendações de quem compartilha sua linguagem, seu estilo de vida e seus valores. Marcas que se aliam a criadores autênticos e com voz própria têm muito mais chances de estabelecer uma conexão verdadeira com esse público.
Conteúdos curtos, rápidos e com personalidade
No TikTok e no Reels, os formatos mais populares entre os jovens, reina a velocidade. Vídeos curtos, cortes ágeis e edições criativas são a moeda corrente. Mas não basta apenas seguir a tendência: é preciso trazer a essência da marca para dentro desse estilo.
O conteúdo deve ter identidade, mesmo que seja descontraído. Uma marca que sabe brincar com seus próprios produtos, participar de trends com bom humor e adaptar memes à sua realidade conquista não só curtidas, mas também a lealdade de uma geração crítica e exigente.
Personalização e pertencimento
Outro ponto essencial é a personalização. A Geração Z quer se sentir parte de algo. Por isso, criar conteúdos segmentados, que conversem diretamente com os interesses e valores desse público, é uma forma de gerar identificação e fortalecer o senso de pertencimento.
A comunicação precisa ser bidirecional. Ouça o que o público está dizendo, responda com naturalidade, compartilhe conteúdos feitos por seguidores, celebre a comunidade. Quanto mais horizontal for a relação entre marca e consumidor, maior será o potencial de fidelização.
Para conquistar a Geração Z, as marcas precisam desapegar da perfeição e abraçar a realidade.
O conteúdo que engaja não é aquele com a melhor câmera, mas o que tem mais verdade. Seja por meio de parcerias com influenciadores, vídeos engraçados no TikTok ou trends adaptadas com personalidade, o caminho é claro: ser autêntico é mais poderoso do que parecer perfeito.
A Geração Z já deixou claro o que quer ver — agora cabe às marcas ouvirem, se adaptarem e se tornarem parte dessa conversa com leveza, criatividade e verdade.
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